A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu pela segunda vez um homem, de 48 anos, suspeito de três estupros, um deles contra uma mulher grávida, em Londrina, região Norte do Estado, na quarta-feira (20). A prisão ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão preventiva, no bairro Gaion, naquela cidade.
O suspeito já havia sido preso por policiais civis há cerca de um mês, em cumprimento a um mandado de prisão temporária. Entretanto, foi liberado por alvará de soltura. Diante do fato, a PCPR solicitou novamente um mandado de prisão contra o investigado, desta vez representou pela prisão preventiva. O mandado foi deferido e imediatamente cumprido pela equipe policial.
O suspeito foi reconhecido pelas vítimas dos três crimes. O homem tem antecedentes criminais por violência doméstica, furto, posse de drogas para uso pessoal e é investigada em Inquérito Policial por uma tentativa de homicídio.
ESTUPRO – O primeiro crime teria ocorrido no mês de fevereiro deste ano, contra uma mulher de 20 anos que vive em situação de rua. Conforme apurado, o suspeito teria parada o carro, um Fiat Uno, e oferecido uma carona para a jovem.
De acordo com o relato da vítima, quando entrou no veículo foi violentamente agredida com socos e tapas, e na sequência foi levada até um lugar ermo em meio a um matagal. Momento em que foi estuprada pelo homem. Após o crime, o suspeito teria abandonado a jovem em uma rua deserta e subtraído sua bolsa com todos os seus documentos.
O segundo e terceiro estupro teriam ocorrido no mês de abril, contra mulheres de 28 e 31 anos, respectivamente. A mulher de 28 anos estava grávida e relatou que também foi abordada em via pública pelo homem, que estava em veículo com as mesmas características descritas pela primeira vítima.
De acordo com as investigações, o suspeito teria a levado para o mesmo local em que cometeu o crime anterior. A vítima disse que ele a teria deixado na rua sem qualquer roupa e bastante machucada. A mulher procurou ajuda em condomínio no bairro Pioneiro. O porteiro teria acionado a polícia e chamado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
A mulher de 31 anos relatou circunstâncias semelhantes a das outras duas vítimas. Esta também estava em um local público, uma praça da cidade, no momento em que foi abordada pelo criminoso. Ela também declarou ter sido levada a um local ermo, em meio a um matagal, e abandonada logo na sequência.