A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu preventivamente um casal por homicídio qualificado, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), na segunda-feira (27). Suelen Tissi Barbosa de 28 anos, e Wanderlo de 41, são suspeitos de matar uma menina de sete anos em Piraquara, na RMC, no dia 11 de maio deste ano.
A criança era filha da suspeita e enteada do suspeito. No dia do crime, o casal a levou para receber atendimento médico em um hospital de Campina Grande do Sul. Ela já teria chegado ao local inconsciente, com vários hematomas.
O laudo pericial indicou que a criança vinha sendo torturada por vários meses.
A mulher foi presa no bairro Alto, em Curitiba, e o homem no bairro Guarituba, em Piraquara.
O caso
Um homem foi preso após chegar com uma menina de 7 anos sem vida ao Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba.
A ocorrência iniciou quando um homem, que era padrasto da criança identificada por Georgia Barbosa das Neves, 7 anos, chegou acompanhado da esposa que é mãe da criança, no Hospital Angelina Caron. Eles chegaram em um veículo de aplicativo pedindo ajuda. Na chegada, uma médica foi atender a criança e percebeu que ela estava nua coberta apenas por uma jaqueta, com diversas lesões pelo corpo e já sem sinais vitais.
A criança ainda apresentava hematomas em todo corpo. Ainda foi possível encontrar lesões recentes e antigas de queimaduras em todo o corpo, indicando possível tortura. A médica também encontrou uma lesão próxima do anus da criança e a parte íntima estava inchada e arroxeada, indicando um possível ato sexual.
A Polícia Militar questionou o padastro que relatou que a criança sofreu uma queda e negou que teria agredido a mesma. Em conversa com a mãe da menina, a mesma confessou que sua filha era agredida constantemente pelo padastro, há muito tempo e que nunca denunciou por medo.
A mulher foi conduzida para a Delegacia para prestar depoimento e o padastro foi preso em flagrante por estupro de vulnerável e homicídio qualificado.
O corpo da pequena Georgia foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Curitiba.