Educadores desocuparam na manhã desta quinta-feira (19), o prédio da Assembleia Legislativa do Paraná e se dirigiram até a frente do Palácio do Iguaçu.
Nesta manhã uma reunião está marcada com deputados, integrantes do governo e da APP-Sindicato. A invasão aconteceu nesta quarta-feira, após o governo sinalizar que não atenderia o pedido da categoria de suspensão da prova para contratação de Professores(as) PSS.
O presidente da APP-Sindicato destaca que a ocupação é uma resposta à falta de diálogo com a gestão, que conhece as reinvindicações da categoria e desrespeita as mesmas com ações autoritárias. “Isso é consequência da postura do governador do Estado e do secretário da educação, Renato Feder de conhecer a pauta e desrespeitar toda a categoria, estudantes e comunidade escolar e sociedade com suas ações, pois a educação é um patrimônio da sociedade e não do governo”, diz Hermes Leão.
Segundo a direção estadual da APP-Sindicato, o contrato de quase R$ 4 milhões para a realização da prova foi feito sem licitação. Além disso, devido à pandemia, a prova seria um risco para a saúde de quase 100 mil pessoas que segundo o governo, poderiam se inscrever.
A contratação de Professores(as) e Funcionários(as) por meio do PSS ocorre há 15 anos no Paraná e nunca foi realizada com prova e cobrança de inscrição. O pedido do sindicato foi sempre de ampliação de contratações via concurso público, já que todos os anos são cerca de 28 mil profissionais temporários contratados.
Um grupo de profissionais iniciaram uma greve de fome e devem permanecer em frente ao Palácio até uma resposta positiva sobre a pauta.