O boletim da dengue publicado nesta terça-feira (24) pela Secretaria de Estado da Saúde registra 106 novos casos da doença. Até o momento, o Estado soma 1.060 casos confirmados no atual período epidemiológico, que começou em agosto e segue até o final de julho de 2021.
Também foi registrado primeiro caso de Zika Vírus do período.
Do total de casos confirmados de dengue, 812 são autóctones e estão registrados em 135 municípios. A incidência de autoctonia no Paraná está hoje 7,15/100.000 habitantes. Os casos notificados também aumentaram, de 9.968 para 11.086 acréscimo de 1.118 casos. As notificações atingem 303 cidades paranaenses.
ZIKA – O primeiro registro de Zika Vírus do período é do município de Cambé (Norte) e também se trata de um caso autóctone. A doença é igualmente transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue, e que ainda transmite a febre chikungunya.
CAPACITAÇÃO – O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, afirma que o Paraná segue alerta no combate à dengue promovendo, principalmente, a capacitação de profissionais para atuação integrada no diagnóstico e manejo das doenças nas áreas da Atenção Primária e da Urgência e Emergência. “Estes profissionais são os responsáveis pelo primeiro contato com o usuário do sistema de saúde e, com o trabalho integrado, pretendemos mais agilidade na identificação da doença e tratamento do paciente, evitando óbitos”, afirmou Beto Preto.
A capacitação e atualização dos profissionais acontece por meio de webconferências e seguirá até o dia 3 de dezembro alcançando trabalhadores que atuam em serviços do Estado e dos municípios.
Até o momento foram registradas 790 conexões em tempo real durante os eventos online e 5.109 visualizações para o conteúdo que está disponível na página da Secretaria da Saúde no youtube.
PARTICIPAÇÃO – O secretário Beto Preto reforçou ainda a importância da participação da população no enfrentamento da dengue. “Combater a dengue é um compromisso coletivo e a população precisa participar, eliminando os criadouros nos domicílios e nas áreas próximas. Lembremos que cerca de 90% dos focos estão nestes ambientes”, disse ele.