A Polícia Civil tenta localizar José Tiago Correia Soroka, 33 anos. Ele é suspeito de ter praticado 3 assassinatos contra homossexuais em Curitiba e Santa Catarina.
O primeiro caso foi registrado no dia 16 de abril, na cidade de Abelardo Luz em Santa Catarina. Uma câmera de segurança registrou quando José Tiago foi visto próximo ao local do crime.
O segundo crime aconteceu no dia 27 de abril, em que ele chegou no apartamento de David Júnior Alves Levisio e câmeras de segurança registraram sua entrada e saída do imóvel. Além disso, ele foi visto mexendo no carro da vítima procurando objetos para serem roubados.
O terceiro crime foi registrado no dia 4 de maio, em que Marco Vinício Bozzana da Fonseca foi a vítima. Câmeras de segurança registraram a chegada do criminoso e sua saída, carregando uma sacola e uma mochila com pertences da vítima. Nesta ocasião ele foi embora de táxi.
No dia 11 de maio, José Tiago teria tentado assassinar uma quarta vítima agindo da mesma maneira, no bairro Bigorrilho em Curitiba. Na ocasião a vítima entrou em luta corporal, mas o criminoso levou alguns bens.
José Tiago utilizava aplicativo de encontro para conversar com as possíveis vítimas e na sequencia ia até suas residências. Ele estrangulava as vítimas até a morte.
De acordo com a polícia, ele já tem passagem pela sistema por roubo, receptação, estelionato.
Em 2015, José Tiago foi preso junto com outros dois comparsas após o roubo de um veículo em Santa Felicidade.
CRIME – As três vítimas eram homossexuais e moravam sozinhas. Os três homens foram encontrados mortos na cama de suas residências com sinais de asfixia e tiveram pertencentes subtraídos.
De acordo com as investigações, o suspeito marcava os encontros por aplicativos de relacionamento entre homossexuais. Em um primeiro momento, o indivíduo trocava fotos com as vítimas e posteriormente se deslocava até a residência, ao chegar no o local as estrangulava. Após o sufocamento as cobria com cobertas.
INVESTIGAÇÃO – Inicialmente os casos foram tratados como homicídio, porém foram identificados pertences subtraídos dos locais.
Após investigações de alta complexidade, foram realizadas diligências para identificar o suspeito. A PCPR ainda contou com o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC).
DENÚNCIAS – A PCPR solicita a colaboração da sociedade com informações que auxiliem na localização do procurado. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 Disque Denúncia ou pelo 0800-643-1121, diretamente à equipe de investigação.