O Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) sempre está preparado para prestar auxílio em situações que necessitem de resgates, buscas, salvamento e aeromédicos no que corresponde a todo o território paranaense. Somente neste fim de semana (15 e 16/05), duas ocorrências singulares de busca e resgate foram conduzidas pelos integrantes do batalhão, uma delas em uma trilha, em Tibagi (PR) e a outra em uma escalada no Morro do Anhangava, em Quatro Barras (PR).
Tendo como designativo operacional o nome FALCÃO seguido do número do helicóptero, cada aeronave tem suas especificidades no tocante ao método de composição de como serão utilizadas, diferenciando-se entre si de situação a situação. “Na ocorrência do resgate, por exemplo, os tripulantes da aeronave utilizaram uma técnica de socorro chamada de McGuire, que é o transporte por carga externa ao helicóptero, em que a vítima é levada em uma maca até um local seguro de pouso, para que então ela possa receber os devidos atendimentos médicos”, explica o Comandante do BPMOA, tenente-coronel Julio Cesar Pucci dos Santos.
CASOS – Durante o fim de semana, integrantes do BPMOA foram acionados em duas ocorrências delicadas para desempenhar seu papel de agilidade e eficiência no salvamento de vidas. Em um dos casos, a vítima se feriu ao cair de um paredão de pedra durante uma escalada, encontrando-se debilitada e em local de difícil acesso para meios de transporte convencionais. Já na outra situação, uma pessoa que estava perdida foi localizada graças ao suporte do patrulhamento aéreo.
No domingo (16/05), por volta das 11h30, uma equipe do BPMOA foi acionada para atender uma ocorrência em que um homem, durante a descida do Morro do Anhangava, em Quatro Barras (PR), acabou caindo em um local de difícil acesso. De imediato, um helicóptero da corporação se deslocou até a região para que, com a equipe médica a postos, fosse possível não só resgatar a vítima como também prestar os primeiros atendimentos quanto aos ferimentos.
De acordo com a unidade, no local foi realizada a infiltração do Operador de Suporte Médico e Enfermeiro, para avaliação e estabilização juntamente com o Operador aerotático, para ser feita a avaliação e estabilização na cena, por conta das informações sobre a gravidade da vítima. O rapaz foi preparado e, juntamente com a equipe, foi içado do local do acidente até outro ponto do morro. Depois de concluídos os procedimentos, foram apenas oito minutos do local ao Hospital Cajuru.
Anteriormente, no sábado (15/05), outro chamado para o salvamento de uma vida foi feito, desta vez no Canyon Guartelá, nos Campos Gerais. De acordo com as informações repassadas ao Batalhão de Operações Aéreas, uma mulher, de 40 anos, estaria perdida pela região desde sexta-feira (14/05), sendo então feito contato com o Corpo de Bombeiros para auxiliar na busca por terra, enquanto a nave do BPMOA, o Falcão 04, fazia o patrulhamento aéreo.
Após busca com os operadores e cães farejadores da corporação, a vítima foi localizada pelos tripulantes operacionais do helicóptero. Após ser localizada e ter sua condição de saúde constatada íntegra, ela foi transportada de aeronave e devolvida a seus familiares.
O Comandante do BPMOA também ressalta importância da agilidade, da flexibilidade e da rapidez com que os casos foram atendidos para resguardar a vida das vítimas. “A proficiência das tripulações, sejam elas os pilotos, os tripulantes operacionais ou equipe médica, fez toda a diferença para que os casos tivessem um desfecho rápido e seguro”, finaliza.
ORIENTAÇÕES – As pessoas que buscam lazer e aventura escalando morros e montanhas precisam ter alguns cuidados básicos, de acordo com o porta-voz do BPMOA, tenente Maikon Venancio Correa. “O ideal é que as pessoas que forem fazer as trilhas coletem o maior número de informações sobre o local que irão percorrer, os riscos possíveis de atravessar a região e pesquisar a meteorologia no dia, que pode vir a interferir com o frio, vento, chuva e outras condições comprometedoras do passeio. Além disso, também recomendamos que sempre tenha alguém que conheça o local para acompanhar a trilha, a fim de diminuir os riscos e tornar a experiência divertida e segura”, completa.