O Instituto Médico Legal, após 10 meses, emitiu o laudo oficial da morte de Lívia Ziamini, 16 anos, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
Lívia passou mal após o ato sexual, sentindo falta de ar e na sequencia, sofreu uma grande hemorragia e ficou inconsciente. Ela foi socorrida por seu namorado Lucas de Carvalho, 29 anos, até a UPA de Pinhais, mas morreu logo após dar entrada na emergência.
De acordo com o advogado Igor José Ogar, após deixar Lívia na UPA, devido a demora ele foi até a casa da mãe e a levou até a UPA, relatando que ela teria passado mal e desmaiado. Lucas conhece a família de Lívia há 8 anos, porém eles começaram a conversar apenas há 25 dias, onde começaram um relacionamento. Apesar da mãe não aprovar o relacionamento pela diferença de idade, ela permitia. O pai de Lívia não sabia que a filha estava se relacionando com ele, mas Lucas teria relatado que ia contar para ele.
Lucas relatou que amava Lívia e que estavam planejando de morar junto e que está sofrendo muito com o que aconteceu. O advogado de defesa informou que Lucas não ficou preso e sim detido, para esclarecimentos, porém após exames preliminares, foi constatado que Lívia não sofreu violência física ou sexual. O advogado acredita que Lívia poderia ter algum problema de saúde pré-existente que pode ter ocasionado a morte da jovem.
De acordo com o laudo oficial do IML, Lívia teve uma morte natural, sofrendo um edema pulmonar agudo causado provavelmente pela hemorragia que sofreu. Não foi encontrado nenhum indício de violência ou envenenamento.
Após a morte de Lívia, muitas pessoas acusaram Lucas de ter matado a jovem, porém o laudo do IML contraria essa versão.