Nesta sexta-feira (20) a Alemanha registrou seu primeiro caso de varíola dos macacos. O vírus foi detectado em um brasileiro de 26 anos que chegou na Alemanha depois de passar por Portugal e pela Espanha.
O paciente apresentou erupções cutâneas e está em isolamento em uma clínica. Em comunicado foi ressaltado que a Europa e a América do Norte vêm detectando um número crescente de casos de varíola dos macacos desde o início de março.
Com vários casos confirmados no Reino Unido, Itália, Suécia, Espanha e Portugal, este é o maior e mais extenso surto de varíola dos macacos já visto na Europa.
O Canadá foi o último a relatar casos, mas Espanha, Portugal, Reino Unido e Estados Unidos já confirmaram que moradores testaram positivo para o vírus. A doença já afetou milhares de pessoas na África central e ocidental nos últimos anos, mas era rara de ser identificada em outros países.
Países confirmam casos de varíola do macaco e temor sobre novos surtos aumenta no mundo todo
Apesar de estar se espalhando rapidamente, a doença tem baixa mortalidade. A maioria das pessoas consegue se recuperar em algumas semanas. A Organização Mundial da Saúde informou que está trabalhando com autoridades de saúde para tentar impedir novos surtos. Qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola por contato com fluidos corporais, feridas da varíola ou objetos compartilhados (como roupas e roupas de cama) que foram contaminados com fluidos ou feridas de uma pessoa com varíola”, informou o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
Para eliminar o vírus das superfícies, desinfetantes domésticos devem dar conta. Entre sintomas da doença estão febre, dores musculares e inchaço dos gânglios linfáticos. Ainda pode causar uma erupção parecida com a da catapora no rosto e no corpo.