Um marginal de 19 anos morreu em um confronto com a Polícia Militar em Maringá, nesta terça-feira (21). Câmeras de segurança flagraram o momento em que ele roubou um carro nesta terça-feira (21) minutos antes de entrar em confronto com a PM. O crime foi no Jardim Alamar, em Maringá, no Paraná.
Armado, ele rendeu o dono do carro Fiat Toro e fugiu. Durante a fuga ele bateu o carro e capotou. Fugiu a pé e tentou se esconder em uma mata, onde houve confronto armado e ele foi baleado.
O socorro chegou a ser acionado mas nada pôde ser feito, ele morreu no local. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Maringá.
O indivíduo é autor do latrocínio contra o enfermeiro do Hospital Universitário Hélio Procópio, que foi registrado em novembro de 2019.
CRIME CONTRA ENFERMEIRO
O enfermeiro Hélio havia ido até o rodeio de Santo Inácio e desapareceu após sair do local as 3h da manhã de 11 de novembro de 2019. No dia seguinte, os investigadores encontraram os documentos do enfermeiro às margens da rodovia que liga Colorado a Paranacity, próximo ao Rio Pirapó.
Segundo a polícia, alguns dias após o crime, um dos envolvidos no crime havia sido apreendido e confessou que jogou a vítima em um rio. O crime foi tratado como latrocínio. Segundo o marginal disse na época, não era a ideia matar o enfermeiro mas como ele reagiu, ele e o comparsa tentaram enforcá-lo e depois jogaram ele amarrado de cima de uma ponte.
Em entrevista, o delegado que cuida do caso relatou que “Nos percebemos uma extrema frieza quando o Wuelyton falava do fato. Para ele era externamente natural matar uma pessoa para roubar o carro, e para trocar em armas e efetuar outros roubos em Campo Mourão. Ele era o tipo de criminoso que a cadeia ou a internação não iria resolver nada. Ele amarrou a vítima com os braços para trás com cadarços, e jogou ela de cima da ponte, viva. Hélio morreu afogado”.
O indivíduo em questão foi solto em janeiro de 2022.