A Polícia Civil do Paraná prendeu nesta quarta-feira (5), em Curitiba, um policial civil identificado por Rogério, 48 anos, que já se envolveu em inúmeras ocorrências e confusões em Curitiba e no litoral do Paraná. Rogério foi preso por roubo a um estabelecimento comercial em São José dos Pinhais.
Em julho de 2021, ele se envolveu em uma situação de perturbação de sossego no bairro Portão. Quando a Polícia Militar foi acionada e chegou no local ele ameaçou, xingou e tentou fugir dos policiais chegando a sacar uma arma. Ele acabou sendo detido e ainda ameaçou a equipe dizendo que iria processa-los.
Em novembro de 2021 ele foi preso no litoral do Paraná, após atirar em um policial militar aposentado dentro de uma casa noturna. O PM da reserva foi socorrido e sobreviveu ao atentado.
Em junho de 2022 em outra ocorrência de perturbação do sossego, desta vez no bairro Santa Cândida em Curitiba, ele tumultuou a ocorrência na chegada dos policiais, e que eles não poderiam entrar na casa pois não havia um mandado de prisão, porém houve o flagrante de perturbação do sossego e a vítima iria realizar a representação. Armado ele continuou tumultuando e mesmo os policiais alertando, ele não parou. Os policiais deram voz de prisão e no momento que foram realizar a detenção, ele se jogou no chão e começou a gritar que estava sendo agredido. Uma testemunha relatou que não houve agressão.
Após ser preso ele ainda ameaçou os policiais informando que denunciaria eles e assim fez. Denunciou os policiais militares que realizaram sua detenção.
Ainda em 2022, Rogério foi para um motel acompanhado de duas mulheres. Após um tempo, as mulheres foram embora em um veículo de aplicativo. Rogério ficou sozinho e no momento que estava indo embora em seu veículo, a camareira notou que estava faltando no quarto um edredom e duas toalhas. Rogério negou que havia pego, mas as câmeras de segurança do motel registraram o momento que ele colocou o edredom no porta-malas do carro. A funcionária do motel informou que caso ele não devolvesse, chamariam a polícia. Rogério retrucou falando que ela poderia chamar. Quando a funcionária pegou o telefone para ligar, o policial civil sacou uma arma e ameaçou dar um tiro nela caso ela não abrisse o portão. Ela abriu o portão e ele fugiu antes da chegada da polícia.
Rogério ainda é investigado pelo crime de tortura.