Sessão do Tribunal do Júri ocorrida em Angatuba, nesta quarta-feira (8/2), condenou a pedido do MPSP um homem acusado de cometer feminicídio contra ex-companheira. Ele matou a vítima com o objetivo de sair impune de um crime de estupro de vulnerável praticado anteriormente contra uma cunhada com deficiências física e mental.
A pena pelo homicídio foi dosada pela juíza em 21 anos. Pelo estupro de vulnerável, apurado em outro processo, o acusado foi condenado, em primeiro grau, à pena de 36 anos, 4 meses e 28 dias de reclusão.
O crime de homicídio ocorreu em 12 de setembro de 2020. Os abusos sexuais contra a cunhada da vítima haviam sido descobertos pela família cerca de duas semanas antes. A ex-companheira do acusado seria testemunha na investigação do crime de estupro de vulnerável, mas foi morta com 11 facadas dentro da própria casa.
A acusação em plenário foi conduzida pelo membro do Ministério Público Gabriel Careta do Carmo. Os jurados reconheceram as duas qualificadoras descritas na denúncia, apresentada pela também promotora de Justiça Paula Augusta Mariano Marques, e afastaram as teses de defesa.
Com informações do Ministério Público de SP.