Foi enterrada nesta quarta-feira (19), a jovem Gabrielle Ribas Simões, 21 anos, vítima de uma tragédia no trânsito na noite de segunda-feira (17). Gabrielle havia acabado de completar 21 anos e era estudante da UniDomBosco, onde cursava biomedicina.
Na noite de segunda-feira, após a aula, ela acampanhada de uma amiga e um amigo, retornavam para casa em um Fiat Argo pela Avenida Henry Ford, no bairro Lindóia, quando avançaram a preferencial na Avenida Santa Bernadethe, sendo atingidos pelo condutor de um Citroen DS3 em alta velocidade.
No impacto, Gabrielle sofreu uma parada cardiorrespiratória e equipes de resgate lutaram para reanima-la, sem sucesso. Os outros dois ocupantes do Fiat Argo ficaram gravemente feridos e foram levados ao hospital onde seguem internados. No Citroen DS3 o motorista saiu ileso e uma garota que acompanhava ele ficou ferida sem gravidade.
Testemunhas afirmaram que o condutor do Citroen disputava racha com um veículo de cor preta. O veículo envolvido no suposto racha fugiu sem prestar socorro. Veja o vídeo:
O condutor do Citroen foi encaminhado para a Delegacia de Delitos de Trânsito.
Gabrielle foi velada na Capela Mortuária Weissópolis em Pinhais e enterrada no Cemitério Parque Memorial Graciosa em Quatro Barras.
Nota de pesar do Centro Universitário UniDomBosco
O UniDomBosco amanhece em luto. Prestamos nossas condolências à família e amigos da estudante de biomedicina, Gabrielle Ribas Simões.
E colocamos nossas orações em prol da rápida recuperação dos outros dois estudantes envolvidos no acidente ocorrido no dia 17/04.
Discussão nas redes sociais
As circunstâncias do acidente geraram controvérsia na internet e redes sociais. Alguns dizem que o fato da motorista ter furado a preferencial seria o motivo do acidente. Outros entendem que uma suposta disputa de “racha” é que causou o acidente. Especialistas, entretanto, alertam que devem ser analisadas várias circunstâncias.
Para o advogado de trânsito Walber Pydd, somente uma perícia poderá apurar a causa primária do acidente. Segundo ele, há decisões judiciais estabelecendo que, caso comprovado o excesso de velocidade como fator agravante do acidente, ocorre a chama culpa concorrente, onde a responsabilidade é proporcional ao grau de culpa de cada um. Da mesma forma, a justiça entende que o fato de não respeitar a preferencial pode ser determinante para o acidente. O advogado acrescenta que uma perícia pode analisar, por exemplo, as condições de visibilidade da motorista que trafegava pela preferencial