A Secretaria de Saúde de Campinas, no estado de São Paulo, confirmou o falecimento de uma adolescente de 16 anos que estava internada com suspeita de febre maculosa. Ela foi hospitalizada no dia 9 de junho, poucos dias após participar de uma festa na Fazenda Santa Margarida, no distrito de Joaquim Egídio. Outras três pessoas que estiveram no mesmo evento também faleceram e tiveram a febre maculosa confirmada como causa das mortes.
A jovem estava internada em um hospital particular da cidade, aguardando os resultados dos exames do Instituto Adolfo Lutz para confirmar ou descartar o diagnóstico da doença.
Segundo o Ministério da Saúde, a febre maculosa é uma doença infecciosa aguda e variável em sua gravidade, com taxas de letalidade elevadas. É causada por duas bactérias do gênero Rickettsia, transmitidas por carrapatos, principalmente o carrapato estrela. A doença não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa.
Os sintomas da febre maculosa podem ser confundidos com outras doenças que causam febre alta. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo alerta que pessoas que residem ou visitam áreas de transmissão devem ficar atentas a sinais como febre, dor no corpo, desânimo, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, e procurar assistência médica. É importante informar sobre a visita a essas regiões para evitar o agravamento do quadro. O tratamento é realizado com antibióticos específicos.
Nesta terça-feira, o Instituto Adolfo Lutz também confirmou mais duas mortes por febre maculosa. Um piloto de 42 anos, Douglas Costa, teve resultado positivo para a doença. Além dele, uma jovem de 28 anos também faleceu devido à febre maculosa, segundo a Secretaria da Saúde de São Paulo.
As três pessoas que morreram anteriormente e a adolescente estiveram na Fazenda Santa Margarida em 27 de maio, durante o evento “Feijoada do Rosa”, que tem 22 anos de tradição. O evento contou com a presença de vários DJs.
Com esses novos óbitos, o número de mortes por febre maculosa no estado de São Paulo chega a seis.
Com informações de g1