A Secretaria Municipal do Meio Ambiente, por meio do departamento da Pesquisa e Conservação da Fauna, monitora as 188 capivaras que existem na capital paranaense. Com o recente surto de febre maculosa em Campinas, interior de São Paulo, a Prefeitura de Curitiba redobrou os cuidados com o monitoramento. Na cidade, não há nenhum caso da doença que é transmitida pelo carrapato infectado pela bactéria do gênero Rickettsia.
“O clima frio de Curitiba não favorece a existência de superpopulação de capivaras e nem de carrapatos, situação reforçada pela constante manutenção com roçadas e limpeza nas áreas de lazer dos parques municipais. Não há registro de casos de febre maculosa em Curitiba”, explicou o diretor do departamento da Preservação e Conservação da Fauna, Edson Evaristo.
Entretanto, é importante advertir que o espaço da fauna selvagem deve ser respeitado e não devem ocorrer interações com os animais que vivem nos parques. Nesse sentido, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente instalou placas para alertar sobre a aproximação indevida com as capivaras do Parque Barigui.
“Por mais dóceis que pareçam, não podemos esquecer que as capivaras são animais silvestres e é impossível prever a reação com a aproximação e o contato humano e de animais domésticos”, disse Evaristo.
Ministério da Saúde
Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa), um caso de doença febre maculosa foi confirmado em Foz do Iguaçu, no Oeste. Na região há outras 43 notificações em análise.
No Brasil, este ano, já foram confirmados 53 casos da doença, dos quais oito resultaram em mortes. A maior concentração de casos é verificada nas regiões Sudeste e Sul e ocorrem de forma esporádica.