Na tarde de quarta-feira (19), Jonathan Pereira da Luz, de 38 anos, enfrentou a audiência de custódia na Vara Criminal do Fórum de Fazenda Rio Grande. Uma família de cinco pessoas foi vítima de Jonathan na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), quando foram atropeladas pelo veículo conduzido por ele.
A juíza responsável pelo caso, Paula Chedid Magalhães, ouviu o depoimento de Jonathan em juízo, mas, considerando os depoimentos das testemunhas ouvidas pela Polícia Civil, manteve a decisão de mantê-lo detido para aguardar o desenrolar do processo judicial.
Relatos de testemunhas confirmaram que o motorista estava dirigindo sob efeito de álcool, comprovado após teste do etilômetro e realizando manobras perigosas momentos antes de atropelar a família. Além disso, imagens das câmeras de segurança próximas ao local do acidente revelaram que o condutor invadiu a pista contrária e utilizava um celular enquanto estava ao volante. Diante das evidências, a magistrada classificou a ação de Jonathan como “assumindo o risco do resultado”.
O atropelamento resultou na morte de uma criança de apenas 10 anos, cujo padrasto também se encontra internado em estado grave. Outras duas crianças, uma de 8 anos e outra de apenas 1 ano e seis meses, também foram atingidas pelo veículo, enquanto a mãe das crianças sofreu apenas escoriações leves e prestou depoimento às autoridades policiais.
O motorista, durante o interrogatório, optou por permanecer em silêncio, o que pode ter implicações na condução do caso. Ele está sendo processado criminalmente por homicídio doloso, considerando as circunstâncias que envolveram o acidente.