O Ministério Público do Paraná, por meio da 5ª Promotoria de Justiça de Crimes Dolosos contra a Vida, ofereceu denúncia por homicídio qualificado contra um homem que matou uma mulher a facadas em Curitiba na noite de 14 de novembro deste ano. O crime, qualificado como feminicídio, teria como uma das motivações a transfobia – intolerância à identidade de gênero da vítima, que era uma mulher trans.
Na denúncia, a Promotoria de Justiça aponta que as agressões teriam começado após o réu se negar a pagar a quantia de R$ 600 pelo programa sexual prestado pela mulher, que disse que cobraria divulgando a relação íntima ocorrida entre ambos.
Foram apontadas como qualificadoras o motivo torpe, consistente em transfobia, a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima e o feminicídio, por ter sido cometido em razão do sexo feminino da vítima.