O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) determinou que Marcelo Francisco da Silva pague uma indenização de R$ 15 mil a um dos funcionários insultados em um posto de combustíveis de Curitiba, no mês de outubro do ano anterior. O caso envolveu agressões verbais de teor racista e xenofóbicas proferidas pelo cliente contra os trabalhadores do estabelecimento.
O episódio ficou registrado em vídeo, onde é possível observar Marcelo Francisco da Silva dirigindo ofensas discriminatórias a um dos frentistas que teria solicitado o pagamento por um produto antes do consumo no local. As palavras de cunho racista e xenofóbicas foram direcionadas não apenas ao funcionário que fez o registro, mas também a outros funcionário da conveniência.
Identificado como empresário, o agressor proferiu termos como “neguinho”, “macaco” e difamou um dos trabalhadores por sua origem nordestina. As agressões foram reportadas à Central de Flagrantes da Polícia Civil, resultando em acusações que incluem ameaça, vias de fato e injúria racial.
A sentença do TJPR favorece um dos frentistas agredidos, determinando a compensação por danos morais. No entanto, o advogado das vítimas, Igor José Ogar, aguarda uma decisão adicional em favor do funcionário mais atingido pelas ofensas.
Durante o processo, o acusado optou por permanecer em silêncio durante o depoimento, acompanhado por seu advogado, Raphael Nascimento. Atualmente, Marcelo Francisco da Silva está sob monitoramento por tornozeleira eletrônica e recebeu ordem judicial para manter distância mínima de 200 metros do posto de combustíveis onde ocorreu o incidente.