O trânsito na Avenida Victor Ferreira do Amaral, na região do Tarumã, foi liberado para os motoristas, nos dois sentidos da via, no fim da tarde desta terça-feira (28/5). Apenas a pista no sentido Curitiba segue com bloqueio parcial em uma das três faixas de circulação. Já quem desejar seguir no sentido Pinhais terá as três pistas de tráfego liberadas. Com isso, as 10 linhas que faziam desvios voltam ao itinerário normal e a linha especial Capão da Imbuia será desativada.
A via havia sido interditada, nos dois sentidos (Centro e Pinhais), no último sábado (25/5), no trecho entre o Super Muffato e o Colégio Militar de Curitiba para a segunda etapa de lançamento de vigas no Viaduto Tarumã.
A previsão era de que todas as pistas fossem liberadas nesta terça-feira, no entanto, o volume de chuva no fim de semana, muito acima do previsto, modificou a previsão dos trabalhos, e a pista sentido Curitiba terá uma faixa bloqueada para a finalização dos trabalhos.
“O reflexo no trânsito é imediato com a liberação da passagem nos dois sentidos. A região é bastante adensada, e a Avenida Victor Ferreira é uma importante via de ligação com a Região Metropolitana”, disse o diretor do Departamento de Planejamento e Operação da Superintendência de Trânsito, Pedro Darci da Silva Júnior.
Agentes da Superintendência de Trânsito (Setran) seguem no local para orientar os motoristas até a liberação completa do trânsito na Avenida Victor Ferreira do Amaral.
Andamento das obras
Nesta segunda-feira (27/5), o prefeito Rafael Greca e o vice-prefeito Eduardo Pimentel estiveram na obra acompanhando a evolução dos trabalhos. Até agora, foram içadas 12 vigas, de um total de 16 peças previstas nesta segunda etapa. A primeira fase aconteceu em fevereiro, com o lançamento de outras 16 vigas, no lado oposto, nas proximidades do Colégio Militar e da Superintendência Regional do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no Estado do Paraná.
O bloqueio é uma medida de segurança. As vigas longarinas têm de 30 a 43 metros de comprimento e pesam entre 85 e 110 toneladas, o equivalente a 110 carros populares.
Quando todas as 32 vigas estiverem posicionadas na base do viaduto, o passo seguinte será a execução das vigas transversinas, que ficarão transversais às vigas longarinas e espaçadas a cada 10 metros. Depois será a vez da execução da pré-laje e, por fim, da laje.
Quando concluído, o viaduto dobrará de tamanho, passando dos atuais 24 metros de largura para 50 metros, assegurando oito pistas, sendo seis vias marginais e de tráfego local em sentidos opostos, para acesso a moradias, indústrias, comércio e serviços na região, e duas faixas de ônibus.
A Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop) coordena e fiscaliza os trabalhos. O projeto foi contratado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).