Uma mulher de 42 anos mobilizou equipes da Polícia Civil, Guarda Civil Municipal e até o Grupo Tigre, especializado em casos de sequestro, após inventar que havia sido feita refém em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.
De acordo com o delegado Guilherme Fontana, familiares procuraram a polícia na manhã de sábado (9) dizendo que ela estava desaparecida desde o dia anterior. A própria mulher havia entrado em contato com eles afirmando que estava em poder de um casal, que exigia R$ 2,5 mil para liberá-la.
A partir daí, buscas foram realizadas em vários pontos da cidade. Horas depois, por volta das 18h, a Guarda Civil Municipal localizou a suposta vítima sentada em uma praça e a levou até a delegacia. Lá, ela confessou que havia forjado toda a história para poder fazer apostas on-line em plataformas como “Jogo do Tigrinho” e “Jogo do Ratinho” sem que a família descobrisse.
Segundo a polícia, a mulher não será indiciada porque não chegou a solicitar o dinheiro do falso resgate e nem registrou oficialmente a ocorrência do sequestro. Caso contrário, poderia responder por crimes como extorsão e comunicação falsa de crime, com penas que somadas chegam a mais de 10 anos de prisão.