Está previsto para esta quarta-feira, 12 de maio, o julgamento de Carlos Eduardo dos Santos, acusado da morte da pequena Rachel Genofre, 9 anos, em 2008, em Curitiba.
Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná por atentado violento ao pudor e homicídio qualificado (causado por asfixia e para assegurar a ocultação de outro crime). À época, o corpo da criança foi encontrado em uma mala, debaixo de uma escada, na rodoferroviária da capital.
Segundo a denúncia, oferecida pela 1ª Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Curitiba, após a conclusão das investigações pela Polícia Civil, no dia 3 de novembro de 2008, o réu abordou a vítima, então com nove anos de idade, quando ela saía da escola, no centro da capital. Passando-se por produtor de programa infantil de televisão, o investigado convenceu a menina a acompanhá-lo até o endereço em que estava hospedado, praticando no local ato de atentado violento ao pudor e provocando em seguida a morte da criança, por asfixia.
DNA – A denúncia do MPPR foi recebida pela Justiça no dia 26 de dezembro de 2019, pois a identificação do acusado só foi possível a partir do cruzamento de dados de exames de DNA pela Polícia Civil, 11 anos após o homicídio da menina. O denunciado inclusive já cumpria pena de prisão por outros crimes.
A sessão de julgamento deverá ocorrer no Plenário do Tribunal do Júri de Curitiba. Por conta da pandemia de coronavírus terá restrições de acesso ao local. O processo tramita sob sigilo.