A partir de 1º de janeiro, os carros eletrificados – elétricos e híbridos – que forem importados de países sem acordo de livre comércio com o Brasil pagarão entre 10% e 12% de imposto de importação. O anúncio do retorno gradual da alíquota, zerada desde 2015, causou rebuliço nas lojas de carros a baterias – e tem vendedor afirmando que os modelos ficarão até R$ 40 mil mais caros após o Réveillon.
A cobrança faz parte de uma medida protecionista da indústria nacional, e gerou um racha entre as marcas que defendem a volta do imposto e as que não concordam com a cobrança.
Grandes montadoras com foco em modelos a combustão são a favor da volta do imposto.
A alíquota do imposto sobe progressivamente até alcançar 35% em 2026.
“O governo decidiu fechar o mercado às tecnologias de baixa emissão antes de as empresas saberem qual será a regra do jogo do futuro regime automotivo. Vai encarecer o preço dos veículos elétricos e híbridos no Brasil e afetará as decisões de investimento das empresas que apostavam em regras estáveis para produzir veículos elétricos em território nacional”, afirmou o presidente da ABVE, Ricardo Bastos.
Com informações de Walber Pydd, advogado especialista em trânsito da CWB MULTAS, saiba mais clicando aqui.