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Invocação do Mal 4: O Último Ritual de terror da franquia

por Plantao190
29 de setembro de 2025
em Plantão Cultural
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Invocação do Mal 4: O Último Ritual de terror da franquia

Foto: Warner Bros./Divulgação.

Depois de mais de uma década assustando e surpreendendo o mundo todo, a Invocação do Mal chega ao quarto capítulo prometendo encerrar a trajetória de Ed e Lorraine Warren. O filme é tido como a investigação mais sombria do casal, e a sensação é de que o terror não vem apenas das assombrações, mas também no peso de carregar uma das sagas mais lucrativas do terror nos cinemas.

 

Na trama, os Warren são chamados para investigar uma ameaça que abala não só uma família, mas toda a comunidade. É um enredo para completar o bingo do gênero: possessões, exorcismos, tensão, sustos, mistérios e entidades difíceis de serem afastadas. Patrick Wilson (Ed) e Vera Farmiga (Lorraine) seguem sendo a espinha dorsal e o carisma da obra, a entrega da dupla sustenta a credibilidade mesmo quando os roteiristas forçam a barra. Michael Chaves retorna à direção apostando em um terror mais atmosférico, fugindo da obviedade. Ainda há sobressaltos, claro, mas o desconforto crescente é o que marca a experiência, reforçado por cenários sombrios, enquadramentos claustrofóbicos e design de som eficiente.

 

O maior problema é a repetição, pois depois de tantos spin-offs como Annabelle, a Freira e a Chorona, quem está adaptado a esses enredos, já não se surpreende tanto. Ainda assim, o longa tenta resgatar a essência do primeiro filme, equilibrando drama e horror sobrenatural. O subtítulo “O Último Ritual” vem como promessa de desfecho, mas deixa no ar a dúvida: será mesmo o fim ou apenas mais uma porta aberta? 

 

A verdade é que para quem acompanha desde 2013, Invocação do Mal 4 funciona, sim, como uma despedida. Assusta, emociona e reafirma a química de Wilson e Farmiga. Não reinventa o terror, mas cumpre o papel de entreter (ou aterrorizar) os fãs. É aquele tipo de filme para ver, sair do cinema com o coração acelerado e  olhar duas vezes para trás ao atravessar a rua ou um estacionamento vazio.

Conteúdo elaborado por Francine de Souza, jornalista especialista em comunicação audiovisual. Dúvidas, críticas, elogios ou sugestões: @francinedesouza.jor.psi.adv

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