Uma mulher do Colorado está processando a Meta, proprietária do Facebook, alegando que a filha dela ficou viciada no aplicativo aos sete anos, e que por este motivo a menina desenvolveu um distúrbio alimentar e automutilação.
A mãe afirma que a menina começou a se automutilar por causa de seu ‘uso viciante e problemático da plataforma’. Alega também que a garota não dormia porque ficava acordada vendo as notificações do app.
O Facebook definiu há muitos anos que a plataforma é apenas para usuários com mais de 13 anos. Não há informações de quais foram as medidas que a mãe tomou para limitar o acesso da garota ao Facebook.
O processo, aberto em 20 de julho, alega que a plataforma de mídia social tem problemas de design negligentes e falha em alertar os usos dos perigos.
Além disso, afirma que a Meta ‘projetou o Facebook para permitir que crianças e adolescentes usem, se tornem viciados e abusem de seu produto sem o consentimento dos pais dos usuários’.
Um fato que chama a atenção, é que também em julho outras duas mães abriram processo contra o Instagram por ‘conduzir as meninas à anorexia e tentativas de suicídio, colocando receitas restritivas de calorias e fotos de modelos esqueléticos no topo de seus feeds’. Uma das meninas tentou tirar a própria vida depois de escrever cartas sobre a pressão da sociedade para ser magra e bonita.
Desde junho a Meta recebeu 12 ações judiciais semelhantes.