Estudo do TCU – Tribunal de Contas da União – concluiu que os recursos destinados à recuperação das rodovias federais não atendem às necessidades reais do país.
A auditoria aponta que mais da metade da malha de rodovias federais do país está em situação considerada “ruim” ou “regular”. A causa principal: os recursos destinados à manutenção não são suficientes para cobrir as necessidades.
Apesar de o orçamento previsto para 2025 estimar cerca de R$ 17 bilhões para recuperar estradas federais, a dotação orçamentária autorizada é bem menor: aproximadamente R$ 8 bilhões. Essa discrepância faz com que boa parte dos trechos deixem de receber reparos adequados, como recapeamento, sinalização, drenagem e conservação do pavimento.
Como resultado, milhares de quilômetros de rodovias ficam com buracos, desgaste, pavimento irregular e sinalização deficiente — fatores que colocam em risco a segurança de quem viaja, aumentam o custo de manutenção de veículos e geram atrasos no transporte de cargas, comprometendo o escoamento de mercadorias.
Para o motorista comum, isso significa estradas mais perigosas, risco maior de acidentes e prejuízos com desgaste prematuro do carro. Para o país como um todo, a deterioração da infraestrutura rodoviária afeta a mobilidade, encarece o transporte e reduz a competitividade econômica.
A auditoria recomenda que o órgão responsável reveja os cálculos e redimensione os investimentos, a fim de garantir a conservação adequada da malha viária. Até lá, especialistas alertam: é importante redobrar a atenção ao dirigir em trechos federais, especialmente em estradas com histórico de abandono ou falta de manutenção.
Conteúdo elaborado por Walber Pydd, advogado especialista em trânsito da CWB Multas, saiba mais clicando aqui.





