Foram identificados os dois mortos que teriam participado de uma ação que resultou em um policial militar que foi atingido por quatro disparos.
A ocorrência que resultou na morte dos criminosos foi registrada na madrugada de quinta-feira (4), na cidade de Foz do Iguaçu, quando dois policiais militares tentaram realizar a abordagem a um indivíduo dentro de um carro em um posto de combustíveis às margens da BR-277. Ao se aproximar do veículo, o Soldado Benjamin foi atingindo por uma rajada de disparos. Em seguida o atirador fugiu e ainda atropelou o policial. Veja o vídeo:
Nas buscas, pouco depois a polícia localizou os dois envolvidos na ocorrência, que eram irmãos. Diogo Miranda Dlugokenski, 33 anos e Tiago Miranda Dlugokenski, 31 anos, morreram em confrontos após balearam o policial militar.
O policial militar segue internado no hospital de Foz do Iguaçu.
Um detalhe que chamou a atenção é que em 2013, Diogo prestou o concurso para ingressar na Polícia Militar do Paraná, mas não conseguiu ser aprovado. Outro detalhe é a extensa ficha criminal de Diogo.
No dia 2 de fevereiro, Diogo foi preso pela PRF junto com seu pai Ademir José Dlugokenski, quando realizavam o transporte de 4 pistolas, um revólver e munições.
Ademir já tem passagens pela polícia. Em 2013 policiais do COPE prenderam ele pelo artigo 157, roubo.
Após a prisão no dia 2 de fevereiro, um mês depois no dia 3 de março Diogo ganhou liberdade provisória. Apenas 3 dias depois, no dia 6 de março, ele foi preso novamente agora pelo crime de tráfico de drogas. Foram apenas 7 dias na cadeia, quando no dia 13 de março Diogo ganhou novamente as ruas. Após 19 dias de liberdade, ele foi preso novamente no dia 1 de abril, desta vez foi parar na Delegacia de Delitos de Trânsito, onde pagou fiança e saiu no mesmo dia. Após 5 dias de liberdade, Diogo retornou para cadeia no
6 de abril novamente por tráfico de drogas. Foram apenas 2 dias na cadeia para ele ganhar as ruas com um alvará de soltura.
Diogo em nenhum momento soube aproveitar sua liberdade para tentar recomeçar. Após a última prisão, ele teve pouco menos de 60 dias de liberdade, até desafiar as forças de segurança utilizando arma letal e quase tirando a vida de um policial militar. O que não dá para entender é tamanha impunidade para um indivíduo tão perigoso e com extensa ficha criminal. Foram 4 prisões em 3 meses.
Já o irmão mais novo, Tiago, também contava com passagem pela polícia assim como o pai Ademir.
Os corpos de Diogo e Tiago foram encaminhados para o Instituto Médico Legal de Foz do Iguaçu.