A Divisão de Homicídios segue nas investigações das mortes de Ana Carla Dalacosta de Menezes e de Tatiane Matoso da Silva. As duas eram naturais da cidade de Rolândia e se conheciam.
As duas mortes aconteceram em datas distintas. Ana Carla foi brutalmente assassinada no dia 10 de outubro, quando seu corpo foi encontrado carbonizado e Tatiane, no dia 19 de outubro. Ambos os crimes aconteceram na mesma região, do Prado Velho em Curitiba, porém até o momento não se sabe se os crimes tem relação.
Ana Carla estava em Rolândia há alguns meses quando avisou a família que estava indo para a cidade de Maringá, no norte do Paraná, para arrumar um emprego. Dias depois ela foi vista na cidade de Apucarana e como ela foi parar em Curitiba ainda é um mistério.
A Polícia Civil também investiga por qual motivo ela teria ido até a capital paranaense. Ana Carla era viciada em drogas e de acordo com relatos de pessoas próximas, ela conhecia Tatiane.
Tatiane estava com dois mandados de prisão em aberto por roubo e associação ao tráfico de drogas. Ela foi baleada em um intenso tiroteio na Vila Torres que resultou na morte dela e de mais dois homens. Ao todo, cinco pessoas foram baleadas neste tiroteio.
Dois dias antes deste crime brutal na Vila Torres, Rhuan Victor Costa Pereira, 23 anos, estava na comunidade da Vila Torres junto com um comparsa, ambos armados com pistolas .45 e 9mm. Eles seriam de uma facção catarinense, e estariam na região para caçar desafetos e rivais. Eles foram presos pela ROTAM na noite de sábado e na segunda-feira, um dia antes de sua morte, Rhuan ganhou liberdade na audiência de custódia. No dia seguinte ele retornou a comunidade quando foi alvo de mais de 40 disparos. Tatiane que estava próxima a Rhuan foi baleada e socorrida em estado gravíssimo e não resistiu aos ferimentos.
A Polícia Civil investiga se Tatiane tinha algum relacionamento com Rhuan, para também ter sido alvo dos disparos.
Familiares de Ana Carla só descobriram que ela havia sido assassinada há poucos dias, quando através de exame de arcada dentária, seu corpo foi reconhecido no Instituto Médico Legal de Curitiba.