Após divulgar um áudio pelo Whatsapp afirmando que os médicos de Londrina, no Paraná, estariam escolhendo quais pacientes sobreviveram por falta de leito, uma mulher está sendo investigada pelo Ministério Público.
Segundo informações, o boato foi rapidamente desmentido pela equipe do Hospital Universitário de Londrina.
A mulher foi identificada e obrigada a gravar uma retratação. “Eu gostaria de pedir desculpa a todos vocês por ter mandado o áudio. Eu fui movida por um momento de pânico e angústia, dois dias já trancada em casa recebendo fake news e eu acabei misturando as coisas. Não recebi as informações que eu disse em primeira-mão, menti”, relatou.
O GAECO de Londrina investiga a mulher pela disseminação de fake news.
Segundo o art, 41 da Lei de Contravenções Penais, “provocar alarma, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto” pode ser penalizado com 15 dias a 6 meses de prisão e multa.