A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (5) a Operação Parasitas, com a finalidade de combater um grupo criminoso que atua no contrabando de cigarros e lavagem de dinheiro na região de Londrina.
O objetivo da ação foi dar cumprimento a vinte mandados de busca e apreensão, sendo dezessete na região de Londrina, um em Maringá, um em Guaíra e um em Agudos, São Paulo, bem como a três mandados de prisão expedidos contra os líderes do grupo. Durante as buscas, foram apreendidos documentos e outros materiais relacionados com a prática criminosa, bem como veículos adquiridos com o dinheiro proveniente do crime. Além disso, houve o bloqueio judicial de bens móveis e imóveis e de recursos financeiros mantidos nas contas dos investigados até o limite de quinze milhões de reais.
O modus operandi do grupo criminoso consistia na utilização de dados de pessoas físicas (“laranjas”) e jurídicas (“empresas de fachada”) para a movimentação financeira e registro de bens adquiridos com o produto da importação clandestina de cigarros de origem estrangeira.
Durante as investigações, apurou-se que integrantes do grupo foram presos diversas vezes transportando cigarros paraguaios. O contrabando de cigarros, além de causar danos ao Erário, também é gerador de uma série de consequências nocivas à sociedade, com reflexos diretos e graves na saúde pública. Por essa razão, a operação policial foi denominada “Parasitas”.
Somadas, as penas previstas para os delitos de contrabando, associação
criminosa e lavagem de dinheiro podem chegar a dezoito anos de reclusão.