A Polícia Civil está investigando o caso de um homem que morreu logo após fazer uma tatuagem em um estúdio em Curitiba.
Nesta quinta-feira (16) o tatuador que fez a tatuagem foi intimado a prestar mais um depoimento sobre o caso. O caso foi registrado em agosto de 2021. No primeiro depoimento que deu para a polícia, o tatuador afirmou que aplicou o anestésico a pedido da vítima, já a esposa da vítima nega.
A esposa da vítima prestou depoimento e disse que o marido teve uma reação “quase imediata à lidocaína”, que foi a substância anestésica usada pelo tatuador ao finalizar a tatuagem.
Em relato da esposa, ela disse que quando o tatuador estava limpando o excesso da substância, o marido dela chegou a perguntar o que ele passou, e o tatuador falou apenas que era um anestésico. Logo em seguida o marido começou a passar mal, e o tatuador mandou dar sal para ele. Um outro rapaz teria dado o sal e ela colocou embaixo da língua dele. Ela ainda relatou que colocou a mão no peito dele e sentiu que o coração estava acelerado.
A advogada do tatuador relatou que não houve nenhuma irregularidade na aplicação do anestésico e que o tatuador já atua há 7 anos no mercado.
O laudo do IML indica que os exames são “sugestivos para intoxicação exógena por lidocaína”.