A Polícia Civil através da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) enviou o computador de Carlos Eduardo dos Santos, 54 anos, para a Gerência de Laboratórios Forenses, para que fosse feita uma busca minuciosa.
A polícia vasculhou o histórico de navegação e a paginação de memória virtual do windows e encontrou palavras chaves em buscas de vídeos registrados no computador de Carlos Eduardo.
Os títulos dos vídeos assistidos parecem coincidir com o perfil de Carlos Eduardo dos Santos. Entre os títulos foram encontrados: Orgia na escola, putaria no colégio, sexo com aluna, sexo com filho, transando na escola, sexo com ninfeta na piscina da escola, college teen sex – college 3d hentai on College Teen sex. No histórico de navegação também foi encontrado um vídeo assistido com o título “velho comendo netinha dormindo“.
O interrogatório
Em seu interrogatório Carlos Eduardo contou os detalhes de como tudo aconteceu. Ele relatou que viu Rachel Genofre a primeira vez entrando em um ônibus no centro de Curitiba, por volta das 17h. Que estava ali na praça para almoçar. Que Rachel entrou no ônibus de uniforme com a mochila nas costas. Que viu Rachel no dia seguinte no centro, descendo sentido ao mesmo ponto de ônibus. Que decidiu abordar Rachel Genofre informando que era apresentador de um programa e que convenceu Rachel a ir com o interrogado. Que entraram no ônibus no ponto da Praça Rui Barbosa e foram até um terminal que tem um ponto de taxi na frente. Que a viagem de ônibus demorou cerca de 25 minutos da Praça Rui Barbosa até este terminal. Que trocou de ônibus no terminal, pegando um outro que levava até o bairro onde residia. Que não lembra o nome do bairro que residia. Que não lembra se é em São José dos Pinhais ou Curitiba. Que na época dos fatos, morava em uma casa como se fosse uma pensão e que levou Rachel para essa residência. Que lembra que no ônibus Rachel chegou a comentar que o por do sol estava lindo. Que demorou cerca de dez minutos para convencer Rachel de que ela deveria ir com ele. Que Rachel queria avisar os pais, porém ele convenceu que deveria abisar os pais só depois.
Carlos ainda conta detalhes da morte de Rachel. Ele foi até a kitnet e ao entrar no local, Rachel se assustou no momento que Carlos fechou a porta e começou a gritar e se esquivar. Carlos afirma que tapou a boca e nariz de Rachel que começou a se debater e arranha-lo. Ele então começou a esganar Rachel pela garganta enquanto ela se debatia. Que quanto mais sufocava, Rachel ia se abaixando e perdendo a voz. Neste momento Carlos relata que escutou um barulho de portão de fora, e então desceu e esperou para ver se Rachel ia gritar ou se já estava desmaiada e que quando voltou ela já estava desacordada. Na sequencia Carlos afirma que cometeu o ato sexual e que após o fato, amarrou os braços e pernas de Rachel com uma fita resistente e grossa. Em seguida colocou o corpo em sacos plásticos e colocou o corpo na mala. Carlos ainda se atentou ao detalhe de colocar sacolas em volta da cabeça de Rachel, pois disse que achou que Rachel iria sangrar e que o sangue escorreria para fora da mala. Questionado porque no outro interrogatório ele afirmou que colocou sacolas para sufocá-la caso Rachel acordasse, disse que também usou os sacos para isso.
Em seguida Carlos disse que colocou o corpo de Rachel na mala, pegou um ônibus ao lado de sua residência. Ele pediu para o motorista abrir a porta traseira, colocou a mala e embarcou pela porta da frente. No ônibus havia poucas pessoas e foi até um terminal e que de lá pegou um táxi até a rodoferroviária. Ele relatou ainda ter visto quatro bancos vazios e que se sentou ali. Foi quando reparou que embaixo das escadas havia um lugar vazio. Ele deixou a mala ali e ficou observando alguns minutos e depois foi embora.
Carlos Eduardo afirma que deixou o corpo ali para que fosse encontrado e não queria que o corpo ficasse apodrecendo dentro da mala.
Carlos ainda relatou que os materiais escolares que Rachel levava foram dispensados em uma lixeira em Guaratuba e ficou com a mochila