Delegacias de repreensão de crime de roubo de veículos têm realizado dezenas de operações em diferentes estados do Brasil, com a apreensão de matéria-prima e maquinários de produção de placas veiculares em fábricas clandestinas.
Em muitos casos, são roubados material de fábrica legalizadas para abastecer a produção do mercado ilegal.
Em Mato Grosso são 2.000 veículos por ano, sendo que 90% foram recuperados com placas adulteradas, muitos na região de fronteira entre Brasil e Bolívia.
Um relatório do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) aponta que a placa do Mercosul, adotada na identificação de veículos no Brasil, pode ser clonada.
Segundo o laudo realizado, basta uma câmera de celular com boa resolução, um aplicativo de tratamento de fotos e uma impressora para que o QR Code de uma placa legítima seja reproduzido.
Esse tipo de fraude pode ser constatado comparando o chassi presente no QR Code com o existente no próprio veículo, gravado em lugares como dentro da cabine, no lado do passageiro, na lateral metálica próxima ao banco. O número do chassi também pode ser encontrado no motor do carro e no próprio documento.
A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) afirma que “garante a segurança do QR Code” e diz que o relatório técnico do IPT “está em análise para que ajustes possam ser feitos”.
Com informações de Walber Pydd, advogado especialista em trânsito da CWB Multas. Saiba mais clicando aqui.