A Prefeitura de Curitiba vai contratar 428 profissionais de saúde para trabalhar no combate ao coronavírus na cidade. Serão 50 médicos, 150 enfermeiros e 228 técnicos de enfermagem, que passarão a reforçar de maneira emergencial o quadro de servidores da Saúde do município.
O anúncio foi feito pelo prefeito Rafael Greca após reunião com o secretariado nesta segunda-feira (16/3), da qual também resultou a criação da Comissão de Análise Técnica e Ética Médica, cujo objetivo é balizar as tomadas de decisão do município nesta área.
A decisão foi possível graças à publicação do Decreto 407, publicado para dar mais agilidade às ações municipais contra a pandemia.
“Estamos enfrentando esse vírus com otimismo e determinação”, disse Greca.
“Tomamos uma série de medidas para garantir que a transmissão seja a menor possível em nossa cidade e que aqueles que venham a ser infectados recebam todo o atendimento adequado.”
Veja as principais medidas recentes:
- Contratação emergencial de 428 profissionais de saúde.
- Criação de uma Comissão de Análise Técnica e Ética de Médica.
- Suspensão das aulas na rede municipal entre 23/3 e 12/4.
- Suspensão dos eventos culturais promovidos pelo município ou realizado na estrutura municipal, incluindo as festividades previstas para o aniversário da cidade.
- Suspensão das atividades para terceira idade realizadas por órgãos municipais, como Fundação Cultural, Fundação de Assistência Social e Secretaria de Esporte e Lazer.
- Recomendação para que pessoas acima de 70 anos fiquem em casa e evitem usar os ônibus nos horários de pico.
- Suspensão da Smart City Expo.
- Publicação de decreto para agilizar medidas de emergência que forem necessárias para combater o coronavírus.
A Prefeitura de Curitiba começou a se preparar para o que veio a se transformar na pandemia do coronavírus desde o início do problema na China, em dezembro de 2019.
Com a confirmação dos casos no país e na capital paranaense, as medidas foram sendo ampliadas, sempre com o objetivo de barrar o máximo possível o avanço da doença, que é de fácil transmissão e tem como característica apresentar quadros leves em cerca de 80% dos casos – em cerca de 15% eles são moderados e em 5%, graves, de acordo com os registros mundiais do problema.