A fiscalização nas rodovias federais do Paraná, no primeiro quadrimestre de 2023, resultou em um aumento significativo nas apreensões de drogas e armas em relação ao mesmo período do ano anterior.
A maior apreensão foi de maconha, com um total de 32 toneladas apreendidas em 2023, um aumento de cerca de 23% em relação a 2022, quando foram apreendidas 26 toneladas da droga. A apreensão de cocaína também teve um aumento significativo, passando de 389 quilos em 2022 para 1.092 quilos em 2023.
Outro destaque foi a apreensão de armas de fogo, que aumentou de 42 em 2022 para 87 em 2023, um aumento de mais de 100%. O número de munições apreendidas também aumentou significativamente, passando de 1.300 em 2022 para 52,8 mil em 2023.
Já no que diz respeito ao contrabando, houve uma queda na apreensão de cigarros, passando de 12,6 milhões de carteiras em 2022 para 9,7 milhões em 2023, uma redução de cerca de 23%. Em relação aos agrotóxicos, houve uma queda na quantidade apreendida, passando de 2.950 quilos em 2022 para 2.747 quilos em 2023.
Na seara da fiscalização de pessoas e veículos, a PRF registrou um aumento no número de pessoas presas em quase 50%, passando de 1.235 em 2022 para 1.780 em 2023. Veículos recuperados, passou de 290 em 2022 para 253 em 2023.
Os dados mostram que a PRF tem intensificado a fiscalização nas rodovias, resultando em apreensões cada vez maiores de drogas e armas, bem como na recuperação de veículos e prisão de criminosos. A localização geográfica e estratégica do estado, a capacitação constante do efetivo, o investimento em ferramentas tecnológicas e o policiamento direcionado pela inteligência são os fatores que mais contribuíram para esse aumento expressivo nas apreensões e prisões realizadas, conforme tabela abaixo:
“Esse ótimo resultado operacional obtido pela PRF no Paraná decorre de uma série de fatores históricos, entre eles o elevado comprometimento do nosso efetivo com o trabalho, o reforço da área de inteligência policial, a cooperação com outros órgãos de segurança pública e a própria característica geográfica do estado”, resume o superintendente da PRF, Fernando César Oliveira. “O combate a crimes típicos de regiões de fronteira, como o contrabando e o tráfico de drogas e armas, sempre será uma das nossas prioridades.”