A proposta é que a cidade estude a implantação de um sistema inteligente nos semáforos, com uso de inteligência artificial para melhorar o fluxo de veículos e reduzir congestionamentos.
A ideia é usar sensores, câmeras e algoritmos capazes de ajustar o tempo dos sinais conforme o movimento das ruas, a presença de pedestres e até o deslocamento dos ônibus. O objetivo é diminuir filas, o tempo de espera nos cruzamentos e a emissão de poluentes.
O projeto prevê um estudo técnico de viabilidade e a criação de um projeto-piloto em cruzamentos estratégicos. Também está prevista a implantação de um Centro de Controle Inteligente de Tráfego, que reuniria informações em tempo real e permitiria ajustes automáticos em toda a cidade.
Esse tipo de tecnologia já é usado em várias cidades do mundo. Em São José dos Pinhais, por exemplo, o sistema reduziu os congestionamentos em 31%. Em Campinas e no Rio de Janeiro, o tempo médio de espera caiu cerca de 40%. E em cidades como Boston e Sydney, a fluidez do trânsito melhorou em até 50%.
Entre os benefícios esperados estão a redução do tempo de deslocamento, menos consumo de combustível, menos poluição e mais segurança nas vias. Além disso, a adoção de semáforos inteligentes reforçaria a imagem de Curitiba como uma cidade inovadora e preparada para o futuro da mobilidade urbana.
O estado também deve investir em tecnologia semelhante, com parceria entre o governo, o Google e o aplicativo Waze, para sincronizar semáforos de acordo com o movimento real das vias e garantir um trânsito mais ágil e eficiente.
Conteúdo elaborado por Walber Pydd, advogado especialista em trânsito da CWB Multas, saiba mais clicando aqui.





