Policiais militares da UPS Zumbi do 22º Batalhão de Polícia Militar (22º BPM), pertencente ao 6º Comando Regional da PM (6º CRPM), deram o primeiro atendimento a uma mulher que teve um mal súbito. A situação aconteceu por volta das 19h57 no bairro Zumbi dos Palmares, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Segundo informações repassadas à PM, os policiais estavam na sede da unidade quando duas crianças foram até o local solicitar ajuda, pois a avó delas havia passado mal dentro de casa. No mesmo instante, os soldados Ana Claudia Cabral de Souza e Allan Deivid dos Santos se deslocaram até a casa e encontraram a mulher desfalecida, além de não apresentar sinais vitais.
“No momento que chegamos à residência encontramos a senhora desacordada no chão da cozinha e com todos os familiares em volta. Chequei e vi que ela não estava respirando e não apresentava os sinais vitais”, contou o soldado Allan.
Os policiais militares iniciaram os procedimentos de reanimação e fizeram massagem cardíaca, enquanto aguardavam a chegada do Samu. “Enquanto o meu colega começou a fazer os procedimentos de primeiros socorros, eu já liguei para o 192, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), avisamos da sobre a situação e ficamos nos revezando, pois é um processo muito cansativo”, disse a soldado Ana Claudia.
Os militares estaduais revezaram os procedimentos por cerca de oito minutos até a chegada da ambulância, e ainda continuaram no local por cerca de 40 minutos para dar o suporte necessário à equipe de socorristas, quando ela voltou a ter batimentos cardíacos.
A equipe do Samu informou que o rápido atendimento dos policiais foi crucial para salvar a vida da mulher, de 66 anos, que foi encaminhada ao Hospital Angelina Caron para o tratamento médico.
Para os dois militares, ouvir do médico do Samu que a atitude deles salvou a vida da mulher compensou todo o tempo que eles se dedicaram na situação. “Foram momentos complicados, mas ver a gratidão dos familiares é um sentimento indescritível”, complementou o soldado Allan. “Assim que possível queremos ir até a casa dela para vermos como ela e toda a família estão”, finalizou a soldado Ana Claudia.