Erick Riley Barbosa da Silva, conhecido como “Coxó”, morreu em confronto com policiais de RONE, na Rua Francisco Rocha, bairro Batel em Curitiba, na madrugada deste sábado (3). Coxó era considerado um dos maiores traficantes do Brasil, sendo o maior do Amapá. Faccionado, ele já tinha sido preso em 2021 em um condomínio de luxo no bairro Pinheirinho em Curitiba.
Ele ficou preso apenas um ano e meio, porém ele conseguiu um alvará de soltura. Um celular de um traficante foi apreendido durante uma operação, e nas conversas a polícia descobriu que decisões judiciais estavam sendo vendidas por um juiz do Amapá. Um traficante do Amapá teria entrado em contato com uma advogada, esposa de um juiz e negociou a soltura de Coxó por cerca de R$ 100 mil reais. O juiz é suspeito de negociar 44 sentenças. Ele foi afastado do cargo em 2024. A advogada, esposa do juiz foi presa, recorreu da decisão e está em prisão domiciliar.
Coxó estava com mandado de prisão em aberto, era foragido. As equipes de RONE trocaram informações com o Serviço de Inteligência da polícia do Amapá e conseguiram descobrir a localização de Coxó em Curitiba. Durante a madrugada, as equipes avistaram o veículo Audi em que estava Coxó, tentaram realizar a abordagem, mas houve o confronto. Coxó foi neutralizado pelos policiais. Equipes de resgate foram acionadas, mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Com ele os policiais encontraram uma pistola Glock.
Com Coxó, os policiais encontraram um RG falso. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Curitiba.