Depois que Hitalo, de 33 anos, confessou ter matado a esposa, Adriana, de 23 anos, o juiz Alesson BRaz, aceitou a denúncia do Ministério Público. A denúncia, assinada pelo promotor de Justiça Efrain Mendoza Filho, aponta feminicídio com recurso que dificultou a defesa da vítima.
O juiz também negoi o pedido de liberdade provisória do indivíduo. O MP-AC pede também pagamento de indenização para a família da vítima na ordem de dois salários mínimos por cada mês de vida que a vítima teria até completar a idade de expectativa de vida da mulher brasileira. Foi pedido também quebra de sigilo telefônico da vítima e do homem.
Adriana foi morta com golpes de facas e por estrangulamento, no último dia 9 de julho. O crime aconteceu na própria casa onde ela morava. O indivíduo confessou que matou a mulher com 2 facadas e um mata leão. O crime teria acontecido durante uma briga. O filho, de seis meses, do casal teria presenciado todo o ocorrido.
O homem foi preso em flagrante e segue preso no Complexo Penitenciário de Rio Branco. Segundo o depoimento dele, o casal ficou em união estável por 2 anos e 11 meses, e depois se casaram onde ficaram juntos mais 10 meses. Entretanto desde novembro de 2020, onde ela descobriu que ele estava traindo ela, ela passou a ser agressiva. Ele diz ainda que no dia do crime, eles brigaram porque ele contou que tinha traído ela com uma amiga dela. Ela teria pedido para ele ir embora e ele se recusou, neste momento ela teria pego uma faca e atacado ele, mas ao ver sangue ela parou com as agressões. Ele foi socorrido pelo SAMU e encaminhado a um pronto socorro. Depois de atendido, a própria esposa teria buscado ele no hospital e eles retornaram para casa.
Já pela manhã, a esposa teria voltado a agredir ele e após 12 horas de brigas teriam conversado sobre a separação. E que em determinado momento, enquanto ele arrumava as coisas para ir embora, ela pegou uma almofada e disse que iria matar o filho deles, de 6 meses. Ele então reagiu e deu as facadas nela, em seguia deu o mata leão e ao perceber que ela estava sem vida, ligou para um amigo e para um advogado.
Já a família da vítima relata que ela tinha descoberto uma traição e pediu a separação antes de ser morta por ele. Os familiares acreditam que esse foi o motivo dele ter matado a jovem.
A família dela nega a versão dada pelo homem, e diz que ele mentiu ao falar que ela queria machucar o filho, e que o real motivo para o crime foi porque ela queria sair de casa e acabar o relacionamento.
Um familiar ainda relatou que o homem já teria sido denunciado na empresa onde trabalhava por assédio.