Enquanto o governador Ratinho Jr. continua sem estabelecer o diálogo com a categoria, Educadores(as) mantém a greve greve de fome, que chegou ao sétimo dia. A medida extrema é uma resposta a postura negacionista do governador do Estado e do secretário da Educação, o empresário Renato Feder, que ameaçam a vida e o emprego de mais de 30 mil trabalhadores(as) da educação por conta de suas ações irresponsáveis durante a pandemia.
Ameaça aos empregos e a saúde
Segundo a APP-Sindicato, a principal denúncia o edital 41/2020, documento que institui uma prova para o Processo Seletivo Simplificado (PSS), a qual será realizada no próximo dia 13 de dezembro. Com a expectativa de mais de 47 mil inscritos(as), o certame colocará em risco a vida destes(as) profissionais, pois a avaliação será realizada de forma presencial, aumentando o risco de contágio do vírus Covid-19. O Sindicato enfatiza que o Estado precisa revogar o edital 47/2020, respeitando a saúde e o emprego dos(as) milhares(as) de profissionais PSS’s.
Além da revogação do edital e da prova, a categoria reivindica a renovação dos contratos de professores(as) e funcionários(as) de escola atualmente contratados(as) de forma temporária pelo processo seletivo simplificado, o pagamento do salário mínimo regional e de promoções e progressões, concurso público para suprir o déficit de educadores(as), além da manutenção das turmas de ensino noturno nas escolas incluídas no processo de migração para o modelo cívico-militar.
Sem uma resposta do governo, o comando de greve deliberou a convocação da categoria para uma assembleia estadual extraordinária nesta quinta-feira (26). A reunião será realizada de forma virtual, para preservar a saúde dos(as) educadores(as) presentes. Para participar, é preciso fazer um cadastro prévio no endereço https://appsindicato.org.br/assembleia.