Mais uma ação do “Homem-Aranha” do crime foi registrada na madrugada de quinta-feira (23), no bairro Ahú, em Curitiba. Valter Alexandre da Silva, 40 anos, que acumula quase 100 passagens pelo sistema prisional, invadiu um prédio na Rua Eça de Queiroz. As câmeras de segurança flagraram o momento em que Valter, com incrível habilidade, escalou o edifício.
Durante a ação, ele conseguiu invadir três apartamentos, de onde furtou diversos eletrônicos. Para descer os itens furtados, utilizou uma “tereza”, uma corda improvisada feita com lençóis e roupas, exibindo mais uma vez sua audácia e criatividade para cometer crimes. Após o furto, Valter fugiu e não foi localizado. Veja o vídeo da ação:
Este não foi o único episódio recente envolvendo o “Homem-Aranha”. No dia 7 de janeiro, ele invadiu dois prédios no bairro Vila Izabel, onde furtou uma TV de 70 polegadas. Após esse crime, a Justiça acatou um pedido de prisão, e Valter agora é considerado foragido.
“Homem-Aranha” do crime escala prédios e leva TV de 70 polegadas em Curitiba
Valter iniciou sua trajetória no crime no início dos anos 2000, quando ficou conhecido por sua habilidade de escalar e invadir apartamentos. Ele se orgulha tanto de sua destreza que tatuou nas costas “Spider-man” e, em uma das mãos, uma aranha. Em 2018, já acumulava 89 passagens pelo sistema prisional. Após alguns anos “desaparecido”, ele voltou a agir, trazendo desespero e prejuízo aos moradores de Curitiba.
Medo e impacto psicológico nos moradores
O retorno de Valter ao crime está gerando um impacto significativo na vida dos moradores de prédios, que deveriam ser espaços de segurança. Relatos apontam que muitas pessoas estão trancando portas e janelas e até mesmo se isolando em seus quartos com medo de serem surpreendidas por ele. A sensação de vulnerabilidade está levando a um aumento no estresse e na ansiedade, especialmente entre aqueles que residem em andares mais baixos, onde as ações de Valter são mais frequentes.
Além do prejuízo financeiro causado pelos furtos, o “Homem-Aranha” está deixando um rastro de insegurança psicológica. Moradores relatam noites sem dormir, preocupados com a possibilidade de serem “visitados” pelo criminoso. A tranquilidade e a sensação de proteção que um prédio deveria oferecer estão sendo substituídas pelo medo constante.
Impunidade e necessidade de ação enérgica da Justiça
Apesar de suas incontáveis prisões, Valter continua a agir, evidenciando a fragilidade do sistema penal e a sensação de impunidade. Sua habilidade de escapar e retornar ao crime desafia as autoridades e expõe falhas no processo de punição e reabilitação.
É essencial que a Justiça aja com mais energia para conter as ações de Valter e proteger os moradores de Curitiba. O impacto de seus crimes vai muito além do material, atingindo diretamente o psicológico das vítimas e de toda a comunidade. Enquanto isso, a população clama por medidas mais rígidas e eficazes para garantir sua segurança e restabelecer a confiança no sistema de Justiça.
Denúncia
A Delegacia de Furtos e Roubos pede ajuda para a população, caso saiba do paradeiro de Valter, ligue anonimamente no disque denúncia 197 da Polícia Civil.