O 23° Batalhão de Polícia Militar (23° BPM) colocou dezenas de policiais militares nas ruas para buscar informações e identificar os envolvidos no crime que vitimou o sargento Antônio Carlos Pires, de 52 anos, ocorrido na noite de sábado (26/10) na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Um carro, que teria sido usado no crime, foi encontrado abandonado e levado para os procedimentos de perícia.
Ele estava de folga em seu carro quando sofreu dois disparos de arma de fogo por volta de 21h30 de sábado na Rua Anjolino Buzzetti. O SAMU prestou os primeiros socorros logo em seguida, mas o sargento entrou em óbito no local.
Há 26 anos na Corporação, o sargento Pires era querido e dedicado no Batalhão, trabalhava na unidade há sete anos na função de auxiliar do setor de Transporte. Ele deixou esposa e uma filha adulta.
De acordo com o Comandante do 23° Batalhão, tenente-coronel Marcos Sperka, o sargento era bem quisto na unidade pelo bom trabalho desenvolvido. “Era um profissional com vasta experiência, com relevância de serviços prestados à sociedade paranaense e, claro, esse crime não vai ficar impune. Tenho certeza que logo, não só a Polícia Militar como a Polícia Civil, juntas, poderão elucida-lo”, destacou.
O trabalho de apuração da PM sobre o caso iniciou-se ainda no local do crime. Testemunhas que presenciaram o assassinato foram encaminhadas à Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) para serem ouvidas pela autoridade policial. “Acionamos todos os órgãos da Polícia Militar no sentido de identificar, verificar as circunstâncias que fizeram que esses indivíduos tivessem a audácia de tirar a vida do nosso guerreiro. Envolvemos integrantes do Serviço de Inteligência, do policiamento ostensivo, e realizamos algumas abordagens a suspeitos”, detalhou o tenente-coronel.
Em poucas horas após o crime, as equipes policiais encontraram um VW Gol abandonado, o qual é suspeito de ter sido visto com os responsáveis por atirarem contra o militar estadual. O veículo foi encaminhado à Polícia Civil e deve passar por uma perícia detalhada. O tenente-coronel Sperka explica que as diligências serão continuadas até que a identidade dos envolvidos seja descoberta. “Ainda estamos verificando algumas linhas de ação, é muito cedo para dizer as causas que fizeram com que o sargento Pires tivesse a sua vida ceifada”, afirmou.