Muitas pessoas têm a tradição de comer peixe na Semana Santa. Fresco, congelado ou salgado, o importante é adquirir um produto saudável.
Por conta da pandemia, este ano não serão abertos os tradicionais pontos de pescados espalhados por Curitiba. Além disso, as feiras livres estão suspensas até o dia 5 de abril, devido à bandeira vermelha, mas é possível adquirir pescados de feirantes no site Feiras Livres da Prefeitura.
Outras opções são as peixarias do Mercado Municipal e Mercado Regional Cajuru (confira os horários e endereços no link).
Para garantir uma boa compra e principalmente preservar a saúde e a segurança alimentar, a gerente técnica de Controle de Qualidade da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), Virginia Afonso Gasparini, dá dez dicas importantes na hora de escolher o melhor pescado.
- Compre apenas em estabelecimentos limpos, com os atendentes uniformizados, e que tenham passado por monitoramento periódico, como os realizados pela Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN) no Mercado Municipal e no Mercado Regional. As feiras da Prefeitura também são monitoradas, mas estão suspensas até o dia 5 de abril.
- Fique atento à temperatura dos produtos vendidos nas peixarias. Os pescados frescos e resfriados devem ficar entre -2°C e 2°C. Os balcões dos estabelecimentos devem trazer a indicação da temperatura interna.
- Observe se o produto está livre de contaminantes (como areia, pedaços de metais, plásticos, combustíveis, sabão e moscas).
- Peixes frescos têm olhos brilhantes e salientes. As escamas devem ser unidas entre si, brilhantes e fortemente aderidas à pele. As guelras têm que possuir cor que vai do rosa ao vermelho intenso, ser brilhantes e sem viscosidade. O odor do peixe é característico, mas não pode ser repugnante.
- Se for adquirir o pescado inteiro, peça para o funcionário da peixaria retirar as vísceras antes de levar o produto para casa.
- Se for adquirir produtos congelados, confira na embalagem o que informa o fabricante. Observe também que a embalagem e o produto não podem estar molhados ou com formação de cristais de gelo, pois são sinais de que o equipamento foi desligado ou teve a temperatura reduzida.
- “Pescado seco” deve ser dessecado de forma apropriada, ou seja, sem adição de sais. O “pescado salgado seco” é dessecado inteiro e tratado com sal (cloreto de sódio). Ele deve estar armazenado em local limpo, protegido de poeira e insetos, com ausência de mofo, ovos ou larvas de moscas, manchas escuras ou avermelhadas, limosidade superficial e amolecimento. Não pode apresentar odor desagradável.
- Na hora de comprar peixes embalados, é preciso observar a existência de etiqueta com o nome do produto, o conteúdo líquido (quantidade ou volume), a identificação da origem (país ou local de produção), o lote e o prazo de validade. As embalagens devem trazer ainda os selos do serviço de inspeção federal (SIF), estadual ou municipal.
- Muito procurado na Semana Santa, o bacalhau é vendido resfriado dessalgado, dessalgado congelado e resfriado. Nos três casos, deve-se ficar atento ao armazenado (limpeza), à temperatura correta do produto e ao rótulo, se for embalado.
- Qualquer que seja o produto, o consumidor deve sempre exigir a nota fiscal na hora da compra, pois ela é necessária para a troca ou reclamação de possíveis problemas.