Projeto de Curitiba está organizando um drive-thru para recolhimento do material, para pagar castrações de animais resgatados na cidade
Sabe a tampinha plástica que vai para o lixo? O lacre ou a latinha descartados no meio ambiente? Eles podem ter destino nobre, sendo trocados por castrações de bichos das ONGs e de protetores de Curitiba. A ação é do projeto Tampinha do Bem, um trabalho voluntário que destina esse material para a reciclagem. Em contrapartida, a venda gera um valor que é destinado integralmente às cirurgias de cães e gatos. Ao todo, 155 animais já foram castrados, custeados pelo projeto. Após isso, as fotos dos cães e gatos contemplados são divulgadas na página do Tampinha do Bem.
Acontece que a pandemia atrapalhou o andamento do projeto, porém não desanimou os organizadores. Eles resolveram fazer o recolhimento em sistema de drive-thru: ao invés dos tradicionais locais de coleta, as doações serão reunidas em um único lugar, com dia e horário agendados. O local não é do projeto e, sim, um espaço cedido para esse evento. “Ficamos com poucos voluntários que se habilitam a ir ao lugares buscar, por medo de contaminação, pelo material e também pelo medo de sair de casa, pois temos muitos do grupo de risco”, conta Ana Rúbia, idealizadora do Tampinha do Bem. Os voluntários, que antes faziam separações coletivas, estão evitando aglomerações, por isso, o material precisa chegar pronto, quanto mais separado estiver, melhor. As pessoas que querem doar pelo drive-thru devem ir motorizados, com máscara, apenas para levar as tampinhas e sair imediatamente, “a gente pensou nessa forma, para que as pessoas que estão recolhendo não fiquem agoniadas com a demora do fim da pandemia e possam entregar para contribuir com as castrações que continuamos fazendo”, complementa.
A ação será realizada no sábado, dia 25/07, das 14h às 15h30, na R. Domingos Fernandes Maia, 688, no Bairro Alto, próximo ao Hospital Vitta da BR-116. Quem quer participar deve levar os materiais já separados por tipos: 1. tampinhas plásticas; 2. lacres e latinhas amassadas; 3. tampas de metal. “Muitas vezes os protetores recebem ração e outras ajudas, mas a castração, a gente sabe, é a solução para diminuir o número de animais que estão pelas ruas”, finaliza Ana Rúbia.
Outras informações nas figuras:
Confira também a página do projeto pelo Instagram: @tampinhadobemcwb
ou pelo Facebook: https://www.facebook.com/tampinhadobemcuritiba